terça-feira, 5 de outubro de 2010

Fala pra Nina ficar comigo hoje

Fala pra Nina ficar comigo hoje

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

BH

Estou mais uma noite em BH.
Quarto de hotel. Lembrei que estou sozinho e por vezes estive com Nina.
Sinto falta dela.
Sinto falta da poesia.
Sinto falta do pensamento.
Sinto falta da palavra.
Sinto falta dos olhos.
Sinto falta da pele.
Sinto falta da boca.
Sinto falta do sexo.
Sinto falta do gosto.
Sinto falta....
Já escrevi isto várias vezes.
Vem ficar comigo novamente.
Uma noite a mais de amor.
Só penso em te ver novamente.
Sei que está próximo.
Do que vou falar?
"O que tem feito?"?
Ser dissimulado.
Falar sem rodeios:
Vem que eu te quero.
Não pensar na resposta NÃO.
Gozei....

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Filme Francês - A Bela Junie

Cada vez mais tenho me tornado uma pessoa "cult" ou na verdade enfadonha, pensando em ser cult.
O fato é que assisti a um filme francês.
Não sei se é próprio dos franceses, mas parece não haver expressão ao se falar. Ou foi uma questão de direção.
Tirando este fato, é notável que o sentimento de amor é universal.
As nuances podem ser características de cultura de cada civilização.
No filme um jovem professor se apaixona por uma de suas alunas.
Apesar de ser correspondido no amor platônico, o amor carnal não se realiza.
A aluna confessa o amor, mas em sua lucidez, explica que nenhum amor é eterno, que a paixão dela logo não será correspondida pela dele, que a frustração, ciúme e sofrimento virão, logo se antecipando ao inevitável, ela foge e nem começam um relacionamento.
Algo parecido me ocorreu, mas fomos um pouco mais longe.
Outro fato, é o tormento de amor, loucura e sofrimento do professor pela aluna, que em certas cenas a segue para confessar o amor já sabido, e a procura apesar da negação.
Estou exatamente nesta fase, em busca de algo que acabou e que nunca começou.

Cotidiano

O cotidiano é mediocre por si só.
Nunca hava pensado nisto.
Acontence que vivemos num continuo cotidiano que a mediocridade não se revela.
Ficamos no estado de letargia.

Hoje me dei conta que quando estive com Nina não havia cotidiano.
Ou nosso cotidiano era excitante, sem mesmisse.

Meu cotidiano é uma série de administrações do próprio cotidiano.

Certa vez disse para Nina que o cotidiano acabaria com o nosso sentimento.

Não houve mais cotidiano.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Amantes

Amantes é o encontro de um cafajeste com uma vadia?
I don´t think, so!
Não nego que também o fomos. Mas em que proporcionalidade? Foi somente isto?
O que tive com Nina foi além disto, você pode não acreditar.
No entanto, eu e Nina nos conhecemos, acho que até de uma forma pueril. Parece bobo não? Falar isto de adultos.
Nos amamos na cama, mas também fora dela, quando nossas almas se encontravam.
A moral sempre esteve a nosso lado nos questionando sobre o que fazíamos estava fora dos princípios determinados da relação a dois.
Como explicar o sentimento que compartilhamos para a sociedade?

Após Nina, percebo que os limites não existem ou são relativos. A forma reta de pensar não existe. A relatividade domina.

A dor parece estar indo. Será que 5 meses depois que acabamos é a data limite para que a dor finde?

Ainda penso em Nina todos os dias. Agora, estou obcecado por reencontrá-la, abordá-la, tê-la por uma noite ou me frustrar por ouvir uma recusa.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Recorrência

Acredito que não tenho mais como expressar meus pensamentos e sentimentos. Acho que tudo passa ser uma recorrência uma repetição das mesmas coisas.
Quando não me dão seu tempo, lembro de Nina que deu seu tempo para mim. E nosso curto tempo foi eterno como aclamam os poetas.
Acredito que minha vida é uma recorr~encia do cotidiano, acho que escrevi um pleonasmo. O cotidiano por si só é uma recorrência. O contidiano é enfadonho e foi isto que não vi em Nina.
Ela me mostrou não ser recorrente, não era cotidiana, não era enfadonha.
Voltando a mesmisse finjo que não percebo, mas me deprime, fazer, trabalhar e vivenciar o corriqueiro. Faço que não percebo.
Mas Nina me mostrou outro caminho. O da loucura e delírio que por não poder seguir me cerco de depressão.
Levei muito tempo para perceber a paixão e o amor, a meu modo. Tenho medo desta palavra e nunca disse para Nina. Quanto a ela, confessou seu amor em sua carta de despedida.
Deveria ter aprendido com os poetas a necessidade de se falar que se ama na primeira oportunidade.
O tempo pode parecer eterno enquanto dura, mas é muito curto.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Lembranças

Sai a tarde para pegar o carro na revisão. Somente este fato já me remeteu a lembrança a tarde em que não encontrei Nina, pois estava para pegar o carro na revisão. Já se foram 6 meses.
Resolvi procurar um local para tomar um bom café sossegadamente. Fui a shopping. Entrei numa livraria, já sentindo que queria me conectar com Nina. Procurei livros de arte, vi um da Folha de São Paulo que discorria sobre os principais pintores e principais escolas. Pensei em comprar para um futuro presente. Acho que Nina mencionou que havia colecionado. Saber sobre os pintores e as escolas é um assunto que ela conhecia. Vi um de Anita Malfati. Não interessou, outro de simbolismo junto a um de Van Gogh, também não. Procurava por Manet. Não encontrei.
Fui para a literatura, folheei Fernando Pessoa, complexo, mas parece que a poesia se encaixava. Ele também está gravado em minhas memórias com Nina. Ela copiou o poema de Fernando Pessoa que estava na estação Ana Rosa e me entregou. Algo que nos marcou, "as coisas não tem explicação, não precisam ser compreendidas. As coisas são simplesmente coisas". Algo assim. Folheei Nelson Rodrigues que acredito ser um transgressor, tal como desejo ser e as vezes sou. Não me pescou. Sai para o café.
Sentei em uma mesa na Kopenhagen. O café bom, o chocolate idem. Em frente a mesa onde eu estava uma loja de lengerie. Mais lembranças.
A primeira quando Nina estava de branco e eu não a possui, por medo, por respeito.
Depois ela me confessou que havia se preparado para mim. Lengerie branca nova, depilação e estava pronta a se entregar. Me entendeu e se apaixonou mais.
A segunda, azul. Sutil, linda, harmoniosa.
Depois já não me recordo. Ela me seduzia a cada encontro.
Uma rosa, minúscula na parte de trás que já aparecia frente ao jeans de cintura baixa. Me alucinava.
Em outra noite, estava com uma ainda com tons vermelhos (já não me recordo, mas dos lacinhos que desamarrei não me esqueço. Perguntei antes algo: "é só puxar para desamarrar?", "sim" ela disse.
Uma vez pedi preta e fui atendido.
Agora, são apenas lembranças.
Na fantasia que faço em minha mente, já não sei o que é verdade.
Nina foi um verdade tão deliciosa que se confunde com fantasia.
Hoje pareço estar sereno, mas me perguntaram porque ando tão introspecto. No trabalho e em casa. Não posso falar que é porque estou apaixonado e sofrendo por não estar com Nina. Me resta dizer que a crise da meia idade me atacou.
Vivo fantasiando futuros encontros com Nina. Como li, "quem fantasia, engana a si. quem mente engana aos outros".
Portanto, me engano.