domingo, 18 de julho de 2010

Calma

Ainda penso em Nina todos os dias.
Ao amanhecer, indo para o trabalho, quando retorno, ao dormir. E quando faço sexo.
Tenho estado calmo.

O fim de semana ocupado, recebendo colegas em casa.
Ainda bem que eu e Nina não moramos próximos.
250km nos separa.

Mas tenho pensado o que dizer quando encontrá-la novamente.
"- Se você não tiver nenhum compromisso hoje a noite, me convida pra um café na sua casa!"
Cafajeste. Egoísta.
Tudo poderia se resumir em casualidade e inconsequencia.

Tenho visto os crimes cometidos contra mulheres e pensado que natureza perversa tem o ser humano. Abominável. Me preocupei quando Nina comentou que o companheiro dela havia sido violento.

Enquanto isto, nas minhas conversas procuro onde reside a efemeridade e fugacidade dos atos para zombar e ironizar. É minha diversão. Mesquinho que sou, acho que estou acima da "vã filosofia".
Filosofo, grande besteira.

Nina onde está sua poesia? Só vejo realidade.

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