Durante o fim de semana tenho muito tempo comigo mesmo, ou tempo ocioso.
Isto não tem sido bom para mim.
Tempo ocioso ou mesmo tempo para minhas atividades manuais, pequenos trabalhos domésticos, são suficientes para que Nina venha a minha mente.
Escuto música aos sábados, qualquer música que fale de amor vem uma vontade de chorar, meus olhos se enchem.
Meu estado de carência é enorme, quero dedicação completa e integral, sou egoísta ao extremo.
Nina mal me acostumou com excesso de carinho, amor, sexo, e doação de tempo.
Não tenho tido mais isto, tenho que mendigar por atenção, parece que tudo me vem porque fica notório minha demanda, não é entregue como Nina me dava, sem obrigação, sem burocracia, era por vontade e escolha dela.
Penso loucuras, a retidão e exigência do cotidiano me chama de volta.
Ouvi que o inferno na verdade é a falta da pessoa amada.
Estou no inferno então.
Nina costumava dizer que nos encontraríamos mo Purgatório, acho que então vai ser melhor, meu espírito vai melhorar de plano.
Tenho medo de não ser mais quem eu era.....
Acho que nunca mais serei.
Talvez fingir não seja mais o caminho, queria um colo para me apoiar quando disse que sofro por paixão.
Já nem sei mais se Nina é real ou se é idealismo ou o Nirvana que quero almejar.
Já não sei quem sou.
segunda-feira, 31 de maio de 2010
sábado, 29 de maio de 2010
Troca de Presentes
Dei uma caixa, pouco menor que uma de sapatos, toda pintada com joaninhas. Passei a gostar de joaninhas, as pintas vermelhas são bem coloridas.
Na caixa havia uma carta, 11 "origamis de tsuru", uma lata de sopa de tomate Campebell´s, um perfume Nina Ricci.
A carta para explicar os presentes, falar de minha saudades, perguntar "Como vai você?" e para dizer Tchau.
Diz a tradição que se uma pessoa recebe 1000 tsurus o desejo é realizado. Então é normal que seja dado para pessoas doentes este presente. Nina me ensinou.
Depositei todo meu desejo para que Nina seja feliz nos 11 que fiz. Enquanto fazia pensava nela e aí entendi que o ato de fazer se tornava um pensamento positivo, uma prece pedindo felicidade.
Uma lata de de sopa de tomate Campebell´s. Nina adora artes e pintura é uma de suas preferidas. Ela esteve na exposição de Andy Warhol e a ilustração de tais latas faz parte de suas principais obras. Foi uma maneira de materializar a obra.
O perfume mais pelo nome "Nina Ricci" do que pelo perfume. Para fazer uma referência a Nina que possui perfume na alma, logo é permanente e não passageiro.
Na carta pedi para Nina guardar tudo no fundo de um armário, para não ficar a vista. O perfume para que seja aberto e se evapore. Pois, sei que o que passamos não vai ser evaporado.
Nina me ensinou que os presentes mais valiosos são os mais simples, logo destes presentes as dobraduras de simples papel para mim tem um valor inestimável.
Não escrevi, mas a lata seria um bom "porta lápis" ou talvez "porta pincel". Gostaria que ficasse sobre algum lugar visível até enferrujar, mas o melhor é esconder.
O que os olhos não vê o coração não sente, ou finge não sentir.
O livro que Nina me deu era de poesias de Lya Luft, "Para não dizer adeus".
Algumas páginas marcadas com uma dobra na orelha.
Para mim eras as poesias mais lindas do livro. E senti que Nina me falava através delas.
Na página interna com o título do livro, logo abaixo, estava escrito a lápis:
"Apesar do título, foi depois de ler o livro que resolvi te dizer adeus."
Ainda não apaguei.
Na caixa havia uma carta, 11 "origamis de tsuru", uma lata de sopa de tomate Campebell´s, um perfume Nina Ricci.
A carta para explicar os presentes, falar de minha saudades, perguntar "Como vai você?" e para dizer Tchau.
Diz a tradição que se uma pessoa recebe 1000 tsurus o desejo é realizado. Então é normal que seja dado para pessoas doentes este presente. Nina me ensinou.
Depositei todo meu desejo para que Nina seja feliz nos 11 que fiz. Enquanto fazia pensava nela e aí entendi que o ato de fazer se tornava um pensamento positivo, uma prece pedindo felicidade.
Uma lata de de sopa de tomate Campebell´s. Nina adora artes e pintura é uma de suas preferidas. Ela esteve na exposição de Andy Warhol e a ilustração de tais latas faz parte de suas principais obras. Foi uma maneira de materializar a obra.
O perfume mais pelo nome "Nina Ricci" do que pelo perfume. Para fazer uma referência a Nina que possui perfume na alma, logo é permanente e não passageiro.
Na carta pedi para Nina guardar tudo no fundo de um armário, para não ficar a vista. O perfume para que seja aberto e se evapore. Pois, sei que o que passamos não vai ser evaporado.
Nina me ensinou que os presentes mais valiosos são os mais simples, logo destes presentes as dobraduras de simples papel para mim tem um valor inestimável.
Não escrevi, mas a lata seria um bom "porta lápis" ou talvez "porta pincel". Gostaria que ficasse sobre algum lugar visível até enferrujar, mas o melhor é esconder.
O que os olhos não vê o coração não sente, ou finge não sentir.
O livro que Nina me deu era de poesias de Lya Luft, "Para não dizer adeus".
Algumas páginas marcadas com uma dobra na orelha.
Para mim eras as poesias mais lindas do livro. E senti que Nina me falava através delas.
Na página interna com o título do livro, logo abaixo, estava escrito a lápis:
"Apesar do título, foi depois de ler o livro que resolvi te dizer adeus."
Ainda não apaguei.
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Encontro com Nina
Primeiro uma reunião de trabalho por horas que atravessou o horário de almoço. Nina não estava presente.
No fim da tarde, após um almoço chato, fui para o setor onde Nina trabalha.
Nos cumprimentamos com um breve aperto de mãos e nos fitamos com um sorriso até sem graça.
Comecei meu trabalho, mas pensando nela logo tão perto, acho que por poucas vezes virei a cabeça em sua procura.
Nina logo se foi.
Convidei um colega em comum para uma cerveja, por volta das 21 horas.
Continuei meu trabalho até as 19 horas.
Fui para o hotel, onde eu e Nina nos encontramos por algumas vezes (vezes mágicas).
Minha tortura começou, fitei o celular, pensei, titubiei e liguei para ela, em vão.
O celular tocou e não foi atendido. Uma decepção, mais dor, um início de choro. Resisti.
Fui para o banho.
Saí do hotel para o café onde também nos encontrávamos. Eram 20h30min.
Capuccino, torta e um livro de poesias que já havia passeado pela minha mão e pela dela.
Houve uma ocasião em que falamos de nossos sentimentos, junto de outros, somente apontando poesias do mesmo livro um para o outro, numa alternância, como dizíamos, nossas almas pareciam conectadas.
As lembranças de Nina, por todo local, cada pessoa que entrava pensava que podia ser Nina, não era. A tortura continuava.
Era 21h30min liguei para meu colega, atendeu e disse que já estava próximo.
Algumas cervejas, uma conversa boa, mas eu queria saber como estava Nina.
Poucas informações, mas soube que ela ainda estava com o companheiro.
Ele me disse que pensava que Nina estaria lá com a gente. Eu disse que liguei, mas que ela não havia atendido o telefone. Era verdade.
Falamos dos problemas de trabalho. Ele me disse que havia pedido para ser mandado embora e estava deixando a empresa. Eu já sabia, por Nina, e me fiz de surpreso.
Falamos de mulheres, das nossas, das outras.
Ele me perguntou de minhas aventuras com mulheres em viagens.
Eu contei das poucas que tive. Parece que ele queria saber de mim e Nina.
Não falei, mas tive vontade. Com Nina não foi aventura, foi tudo além, foi paixão que se tornou amor doentio.
Era mais de meia-noite, demos uma volta pela pequena cidade, mas não havia festa que pudéssemos detectar.
Me deixou no hotel. Tive que atravessar o corredor e pensar em Nina, deitar-me na cama pensando em Nina. Na manhã seguinte seria um dia de trabalho pesado e encontro com Nina.
Dormi pouco, agitado, acordei cedo, me arrumei com mais calma que o usual, tomei um café sem fome.
Chamei um táxi, fui para o trabalho.
Encontrei Nina novamente, um aperto de mão, mais "asséptico" ainda.
Tentei me concentrar, ela estava a poucos metros. Estava difícil, sentia mais tortura, até que o trabalho transcorria bem em virtude das circunstâncias.
Por volta das 10 horas, como de praxe em outros tempos, Nina me convidou para um café. Pouco acenei com a cabeça que ela voltou a perguntar. Aceitei.
E se fez luz em meu dia.
Caminhamos juntos pelos corredores e escadas. Sentei num sofá, ela no oposto.
Falei de meus sentimentos, que se resumem em pensar nela durante todo o tempo e até quando não deveria.
Percebi em momentos que meu olho podia encher de lágrimas e via os olhos dela também se avermelharem, nos contemos. Ela foi lógica e sensata eu tentei ser, falei que procurava respeitar as regras de não contactá-la, mas que por uma vez foi maior meu sentimento do que o racional.
Pedi desculpas pela dor que ela sentia e que havia sido multiplicada pelo fato dela confessar a traição ao companheiro. Ainda houve o envio de uma carta anonima para ele, após ela ter feito a confissão. Ela me disse que ele teria "acabado" com ela se soubesse antes dela ter confessado. Ela afirmou que ele havia mudado muito, mas se questionou porque se aproximava de homens violentos. Eu nunca fui violento no sentido físico, mas no sentido verbal, sou demais. Fiquei preocupado pela segurança dela. Também me disse que quando ele pediu por uma segunda chance foi quando ela confessou nosso caso. Que continuavam juntos sob o mesmo teto, mas que ele agora estava em "standby". O que me deixou pensativo depois, foi a dúvida: E ela quer uma segunda chance com ele? Por que sou de pensamento tão lento? Que percebo no momento a falta de nexo, mas somente ocorre a materialização do pensamento depois?
Desde quando nos encontrávamos não entendo como continuavam morando juntos se não se falavam e se viviam "como irmãos"? Agora depois de tudo revelado entendo menos ainda! Talvez de certa forma ele ainda seja um porto seguro para Nina!
Nina me disse que tudo isto já era passado e notei que não queria mais falar sobre este assunto.
Enfim, foi uma conversa rápida e "no-sense" por vezes, rápida como tudo que nos ocorreu, foi rápido e marcante como um "tsunami". Mas foi o suficiente para me dar um pouco de paz durante aquele dia.
Ela falou que não estava mais escrevendo, estava pintando com cores negras, cinzas e marrons.
Que não sabia se escrevia um romance ou se o nosso caso seria mais para novela. Me intrigou.
Passamos a trocar frases irônicas e almoçamos no refeitório juntos e acompanhados de nosso colega da noite anterior.
Por volta das 15h quando me preparava para ir ela me deu um envelope pardo, percebi que era um livro.
Por volta das 15h15min eu chamei Nina para um café e para ir embora, ela me acompanhou, dei uma caixa com um presente que havia preparado.
Ela me perguntou se eu queria só o café, eu disse que queria um brownie. Ela disse não ser possível. Brownies e Petit Gateau que estiveram em nossos encontros não seriam mais possíveis.
Terminei o café, disse que tinha sido bom vê-la, ela me disse o mesmo.
Segurei rápido no braço dela e pedi um beijo no rosto de despedida.
Dei o Beijo e Fui.
No fim da tarde, após um almoço chato, fui para o setor onde Nina trabalha.
Nos cumprimentamos com um breve aperto de mãos e nos fitamos com um sorriso até sem graça.
Comecei meu trabalho, mas pensando nela logo tão perto, acho que por poucas vezes virei a cabeça em sua procura.
Nina logo se foi.
Convidei um colega em comum para uma cerveja, por volta das 21 horas.
Continuei meu trabalho até as 19 horas.
Fui para o hotel, onde eu e Nina nos encontramos por algumas vezes (vezes mágicas).
Minha tortura começou, fitei o celular, pensei, titubiei e liguei para ela, em vão.
O celular tocou e não foi atendido. Uma decepção, mais dor, um início de choro. Resisti.
Fui para o banho.
Saí do hotel para o café onde também nos encontrávamos. Eram 20h30min.
Capuccino, torta e um livro de poesias que já havia passeado pela minha mão e pela dela.
Houve uma ocasião em que falamos de nossos sentimentos, junto de outros, somente apontando poesias do mesmo livro um para o outro, numa alternância, como dizíamos, nossas almas pareciam conectadas.
As lembranças de Nina, por todo local, cada pessoa que entrava pensava que podia ser Nina, não era. A tortura continuava.
Era 21h30min liguei para meu colega, atendeu e disse que já estava próximo.
Algumas cervejas, uma conversa boa, mas eu queria saber como estava Nina.
Poucas informações, mas soube que ela ainda estava com o companheiro.
Ele me disse que pensava que Nina estaria lá com a gente. Eu disse que liguei, mas que ela não havia atendido o telefone. Era verdade.
Falamos dos problemas de trabalho. Ele me disse que havia pedido para ser mandado embora e estava deixando a empresa. Eu já sabia, por Nina, e me fiz de surpreso.
Falamos de mulheres, das nossas, das outras.
Ele me perguntou de minhas aventuras com mulheres em viagens.
Eu contei das poucas que tive. Parece que ele queria saber de mim e Nina.
Não falei, mas tive vontade. Com Nina não foi aventura, foi tudo além, foi paixão que se tornou amor doentio.
Era mais de meia-noite, demos uma volta pela pequena cidade, mas não havia festa que pudéssemos detectar.
Me deixou no hotel. Tive que atravessar o corredor e pensar em Nina, deitar-me na cama pensando em Nina. Na manhã seguinte seria um dia de trabalho pesado e encontro com Nina.
Dormi pouco, agitado, acordei cedo, me arrumei com mais calma que o usual, tomei um café sem fome.
Chamei um táxi, fui para o trabalho.
Encontrei Nina novamente, um aperto de mão, mais "asséptico" ainda.
Tentei me concentrar, ela estava a poucos metros. Estava difícil, sentia mais tortura, até que o trabalho transcorria bem em virtude das circunstâncias.
Por volta das 10 horas, como de praxe em outros tempos, Nina me convidou para um café. Pouco acenei com a cabeça que ela voltou a perguntar. Aceitei.
E se fez luz em meu dia.
Caminhamos juntos pelos corredores e escadas. Sentei num sofá, ela no oposto.
Falei de meus sentimentos, que se resumem em pensar nela durante todo o tempo e até quando não deveria.
Percebi em momentos que meu olho podia encher de lágrimas e via os olhos dela também se avermelharem, nos contemos. Ela foi lógica e sensata eu tentei ser, falei que procurava respeitar as regras de não contactá-la, mas que por uma vez foi maior meu sentimento do que o racional.
Pedi desculpas pela dor que ela sentia e que havia sido multiplicada pelo fato dela confessar a traição ao companheiro. Ainda houve o envio de uma carta anonima para ele, após ela ter feito a confissão. Ela me disse que ele teria "acabado" com ela se soubesse antes dela ter confessado. Ela afirmou que ele havia mudado muito, mas se questionou porque se aproximava de homens violentos. Eu nunca fui violento no sentido físico, mas no sentido verbal, sou demais. Fiquei preocupado pela segurança dela. Também me disse que quando ele pediu por uma segunda chance foi quando ela confessou nosso caso. Que continuavam juntos sob o mesmo teto, mas que ele agora estava em "standby". O que me deixou pensativo depois, foi a dúvida: E ela quer uma segunda chance com ele? Por que sou de pensamento tão lento? Que percebo no momento a falta de nexo, mas somente ocorre a materialização do pensamento depois?
Desde quando nos encontrávamos não entendo como continuavam morando juntos se não se falavam e se viviam "como irmãos"? Agora depois de tudo revelado entendo menos ainda! Talvez de certa forma ele ainda seja um porto seguro para Nina!
Nina me disse que tudo isto já era passado e notei que não queria mais falar sobre este assunto.
Enfim, foi uma conversa rápida e "no-sense" por vezes, rápida como tudo que nos ocorreu, foi rápido e marcante como um "tsunami". Mas foi o suficiente para me dar um pouco de paz durante aquele dia.
Ela falou que não estava mais escrevendo, estava pintando com cores negras, cinzas e marrons.
Que não sabia se escrevia um romance ou se o nosso caso seria mais para novela. Me intrigou.
Passamos a trocar frases irônicas e almoçamos no refeitório juntos e acompanhados de nosso colega da noite anterior.
Por volta das 15h quando me preparava para ir ela me deu um envelope pardo, percebi que era um livro.
Por volta das 15h15min eu chamei Nina para um café e para ir embora, ela me acompanhou, dei uma caixa com um presente que havia preparado.
Ela me perguntou se eu queria só o café, eu disse que queria um brownie. Ela disse não ser possível. Brownies e Petit Gateau que estiveram em nossos encontros não seriam mais possíveis.
Terminei o café, disse que tinha sido bom vê-la, ela me disse o mesmo.
Segurei rápido no braço dela e pedi um beijo no rosto de despedida.
Dei o Beijo e Fui.
quarta-feira, 19 de maio de 2010
Como vai você?
A música de Antônio Marcos me vem rondando a cabeça há algum tempo.
Acho que descreve exatamente a minha necessidade neste momento:
- Eu só preciso saber, como vai você.
Mas na verdade também queria "amanhecer ao seu redor"
Fica a fantasia, não dá para chamar de esperança.
Composição: Antônio Marcos / Mario Marcos
Como vai você ?
Eu preciso saber da sua vida
Peça a alguém pra me contar sobre o seu dia
Anoiteceu e eu preciso só saber
Como vai você ?
Que já modificou a minha vida
Razão de minha paz já esquecida
Nem sei se gosto mais de mim ou de você
Vem, que a sede de te amar me faz melhor
Eu quero amanhecer ao seu redor
Preciso tanto me fazer feliz
Vem, que o tempo pode afastar nós dois
Não deixe tanta vida pra depois
Eu só preciso saber
Como vai você
Acho que descreve exatamente a minha necessidade neste momento:
- Eu só preciso saber, como vai você.
Mas na verdade também queria "amanhecer ao seu redor"
Fica a fantasia, não dá para chamar de esperança.
Composição: Antônio Marcos / Mario Marcos
Como vai você ?
Eu preciso saber da sua vida
Peça a alguém pra me contar sobre o seu dia
Anoiteceu e eu preciso só saber
Como vai você ?
Que já modificou a minha vida
Razão de minha paz já esquecida
Nem sei se gosto mais de mim ou de você
Vem, que a sede de te amar me faz melhor
Eu quero amanhecer ao seu redor
Preciso tanto me fazer feliz
Vem, que o tempo pode afastar nós dois
Não deixe tanta vida pra depois
Eu só preciso saber
Como vai você
terça-feira, 18 de maio de 2010
Colega em Comum
Tenho encontrado com frequência um colega em comum meu e de Nina.
Outro dia, tivemos o seguinte diálogo:
Ele - Nina me enviou um e-mail dizendo que esteve na Pinacoteca a duas semanas atrás.
Eu - Ah é?
Pensei: "Puxa, sei que fui proibido de enviar e-mails e ela prometeu não mais me enviar. E ele pode receber."
Ele - Ainda não respondi.
Eu - Manda um abraço pra ela.
Pensei: "Talvez esta seja a única maneira de me fazer comunicar.Ou talvez, Nina em seu subconsciente ainda queira ter minhas notícias através de outros meios. Na verdade queria mandar outra coisa"
Eu - Não me recordo direito, mas encontrei com ela no início de fevereiro ou março.
Pensei: "Nos encontramos pela última vez num quarto de hotel no final de março"
Ela não me disse que era uma despedida, como em outras vezes ia sair e me deixar dormindo. Mas, como em outras vezes acordei antes, fizemos um amor rápido, nos despedimos tristonhos como sempre, ela me disse: "Tome o café por mim". Eram 5 (cinco) da manhã e o café do hotel ainda estava fechado. Tomei o café as 6h00, sozinho. Nunca mais nos vimos.
Ontem, este colega me perguntou:
" Quando vamos tomar outra Vodka? Eu, você, Nina e Italiano?"
Eu - Acho que nunca mais. (Com ar de nostálgico).
Nesta semana, devo encontrar Nina em uma reunião de trabalho. Fico imaginando o que pode ocorrer, se devo procurá-la para falarmos ou não. Ela me pediu para não procurá-la mais. Não sei se respeito ou não. Não quero constrangê-la. Fazê-la sofrer mais. Mas quero saber como ela está de fato. Um comprimento de aperto de mãos e um "Tudo bem ?!", no início e um "Tchau, até logo!" não vão me satisfazer.
Outro dia, tivemos o seguinte diálogo:
Ele - Nina me enviou um e-mail dizendo que esteve na Pinacoteca a duas semanas atrás.
Eu - Ah é?
Pensei: "Puxa, sei que fui proibido de enviar e-mails e ela prometeu não mais me enviar. E ele pode receber."
Ele - Ainda não respondi.
Eu - Manda um abraço pra ela.
Pensei: "Talvez esta seja a única maneira de me fazer comunicar.Ou talvez, Nina em seu subconsciente ainda queira ter minhas notícias através de outros meios. Na verdade queria mandar outra coisa"
Eu - Não me recordo direito, mas encontrei com ela no início de fevereiro ou março.
Pensei: "Nos encontramos pela última vez num quarto de hotel no final de março"
Ela não me disse que era uma despedida, como em outras vezes ia sair e me deixar dormindo. Mas, como em outras vezes acordei antes, fizemos um amor rápido, nos despedimos tristonhos como sempre, ela me disse: "Tome o café por mim". Eram 5 (cinco) da manhã e o café do hotel ainda estava fechado. Tomei o café as 6h00, sozinho. Nunca mais nos vimos.
Ontem, este colega me perguntou:
" Quando vamos tomar outra Vodka? Eu, você, Nina e Italiano?"
Eu - Acho que nunca mais. (Com ar de nostálgico).
Nesta semana, devo encontrar Nina em uma reunião de trabalho. Fico imaginando o que pode ocorrer, se devo procurá-la para falarmos ou não. Ela me pediu para não procurá-la mais. Não sei se respeito ou não. Não quero constrangê-la. Fazê-la sofrer mais. Mas quero saber como ela está de fato. Um comprimento de aperto de mãos e um "Tudo bem ?!", no início e um "Tchau, até logo!" não vão me satisfazer.
segunda-feira, 17 de maio de 2010
Um lugar para as almas
Estar com Nina era estar numa terra onde nossas almas ficavam ligadas através de nossos corpos.
Eu procurava fugir da vida daqui de fora.
Ela queria ter momentos de felicidade, soltar o lado poetisa, amar por arte, por loucura.
Em um de nossos encontros, vi em seus olhos o amor que ela sentia por mim e uma lágrima que começava a se formar.
Chorei e disse que o cotidiano nos destruíria.
Nina era minha Pasárgada.
Esta é a mais perfeita explicação.
Então veio o cotidiano e a lógica da vida, o bom senso a fez me dizer adeus.
O bom senso me diz que foi certo, mas meu espírito não se apazigua.
Ela já me dizia e tenho ouvido e lido nestes últimos tempos que não importa o quanto durou, mas a intensidade e que as almas sempre ficam ligadas.
Queria ter o corpo dela próximo ao meu para que minha alma a encontrasse.
Eu procurava fugir da vida daqui de fora.
Ela queria ter momentos de felicidade, soltar o lado poetisa, amar por arte, por loucura.
Em um de nossos encontros, vi em seus olhos o amor que ela sentia por mim e uma lágrima que começava a se formar.
Chorei e disse que o cotidiano nos destruíria.
Nina era minha Pasárgada.
Esta é a mais perfeita explicação.
Então veio o cotidiano e a lógica da vida, o bom senso a fez me dizer adeus.
O bom senso me diz que foi certo, mas meu espírito não se apazigua.
Ela já me dizia e tenho ouvido e lido nestes últimos tempos que não importa o quanto durou, mas a intensidade e que as almas sempre ficam ligadas.
Queria ter o corpo dela próximo ao meu para que minha alma a encontrasse.
sexta-feira, 14 de maio de 2010
Doença Crônica
Adquiri uma doença crônica: "Pensar em Nina".
Me pego pensando nela em vários momentos ao longo do dia.
As tarefas mais cotidianas a imagem dela me recorre.
Do tomar banho ao dirigir.
Mas o problema desta doença é na hora do sexo.
Faço com minha mulher, mas penso nela.
Até acho que não é uma doença crônica é uma maldição.
Me pego pensando nela em vários momentos ao longo do dia.
As tarefas mais cotidianas a imagem dela me recorre.
Do tomar banho ao dirigir.
Mas o problema desta doença é na hora do sexo.
Faço com minha mulher, mas penso nela.
Até acho que não é uma doença crônica é uma maldição.
quinta-feira, 13 de maio de 2010
Pegadas
Nina me disse que estávamos trilhando um caminho onde as pegadas se apagariam e não teríamos mais como voltar.
O que ela não me disse é que eu não teria mais pés para ir em qualquer outra direção.
Depois de ter estado com Nina e agora regressado ao lar, as comparações se tornam inevitáveis.
O sexo, o carinho, o diálogo franco aberto, sem limites já nos movia.
Na volta, perdi tudo.
Hoje finjo ser o que de fato era no passado. Sim, me tornei um fingido, pois não há pegadas para seguir nesta tentativa de retorno e me parece não ter pés para prosseguir.
Quando a noite cai e me encontro comigo, Nina vem intensamente em minha mente e a aflição se instala.
O que ela não me disse é que eu não teria mais pés para ir em qualquer outra direção.
Depois de ter estado com Nina e agora regressado ao lar, as comparações se tornam inevitáveis.
O sexo, o carinho, o diálogo franco aberto, sem limites já nos movia.
Na volta, perdi tudo.
Hoje finjo ser o que de fato era no passado. Sim, me tornei um fingido, pois não há pegadas para seguir nesta tentativa de retorno e me parece não ter pés para prosseguir.
Quando a noite cai e me encontro comigo, Nina vem intensamente em minha mente e a aflição se instala.
terça-feira, 11 de maio de 2010
Cólera
Parece que estou doente, me falta ânimo para todas as coisas, principalmente para o trabalho estressante e cheio de cobranças. Mas também para o cotidiano, comer não me dá prazer, fazer sexo me dá prazer na carne e não na alma. Me falta Nina. Esta é minha doença.
Acabei de ver um pedaço do filme "Amor nos tempos do colera", em outros tempos não "perderia tempo" com romances. No entanto, na fase em que estou, me dou o prazer de romancear.
O personagem principal ora envolto com a poesia, ora envolto com o prazer da carne que não lhe satisfaz. E o pensar em um único amor impossível. Uma vida de espera.
Uma cena me levou ao passado próximo, quando escrevi sobre o corpo nú de Nina e ela sobre o meu. Meu suor, nosso suor apagou as marcas da esferográfica. Foi nosso último encontro. Mas até agora outras marcas feitas na alma não se apagaram.
Acabei de ver um pedaço do filme "Amor nos tempos do colera", em outros tempos não "perderia tempo" com romances. No entanto, na fase em que estou, me dou o prazer de romancear.
O personagem principal ora envolto com a poesia, ora envolto com o prazer da carne que não lhe satisfaz. E o pensar em um único amor impossível. Uma vida de espera.
Uma cena me levou ao passado próximo, quando escrevi sobre o corpo nú de Nina e ela sobre o meu. Meu suor, nosso suor apagou as marcas da esferográfica. Foi nosso último encontro. Mas até agora outras marcas feitas na alma não se apagaram.
domingo, 9 de maio de 2010
A Noite
É noite, hora de ir para a cama, mas para quê?
Para dormir?
Sim, pois amar Nina por horas não é mais possível.
Amar até o cansaço físico nunca mais.
Pois, o cansaço do amor na alma, este ainda não veio.
Rogo para que venha, mas a dor da separação não deixa.
Para dormir?
Sim, pois amar Nina por horas não é mais possível.
Amar até o cansaço físico nunca mais.
Pois, o cansaço do amor na alma, este ainda não veio.
Rogo para que venha, mas a dor da separação não deixa.
sexta-feira, 7 de maio de 2010
Nina
Tenho saudades de Nina. Penso muito em Nina.
Hoje queria apoiar minha cabeça no colo dela para receber carinho.
Hoje queria apoiar minha cabeça no colo dela para receber carinho.
Assinar:
Postagens (Atom)